sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Curiosidades sobre Café

Curiosidades sobre Café
  • No século XIV os árabes começaram a cultivar as plantas de café na Península Arábica, perto do porto de Mocha.
  • Inicialmente o café era conhecido na Europa por Vinho árabe.
  • A lenda acerca do descobrimento do café, tem como protagonista um pastor chamado Kaldi da Etiópia cerca do ano 600 D.C. quando as suas cabras tinham um comportamento diferente depois de comerem as folhas e frutos de uma árvore de café.
  • Diz-se que foram os árabes os primeiros a preparar o café como bebida.
  • O café torrado remonta ao século XIII quando as pessoas começaram a torrar os grãos antes de os preparar.
  • Depois do petróleo, o café é a segunda mercadoria mais importante para a economia mundial.
  • O Brasil participa com cerca de 25% da produção mundial de café. É o maior exportador do mundo de café, e a sua produção anual é de 30 milhões de sacas, sendo que metade é exportada.
  • O consumo de café no Brasil cifra-se nos 13 milhões de sacas, o dobro da década de 90. Apenas um brasileiro consome, em média, 1.200 xícaras de café ao ano.
  • Como se diz CAFÉ em vários países:
  • China  -  Kafei 
    Dinamarca  -  Kaffe 
    Egipto - Masbout 
    Israel (Hebreu) - Kavah, Kaffee 
    Filandia - Kahvi 
    França - Cafe 
    Alemanha - Kaffee 
    Grécia - Kafes 
    Hungria - Kave 
    Itália - Caffe 
    Holanda- Koffie 
    Noruega - Kaffe 
    Portugal - Café 
    Espanha - Cafe 
    Croacia – Kava
     

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Receita : Café Com Cachaça, Melado e Creme de Leite

Receita : Café Com Cachaça, Melado e Creme de Leite

Ingredientes
  • 1/2 xícara (chá) de cachaça ou poire
  • 2 colheres (sopa) de melado
  • 300 ml de café expresso bem quente
  • 4 colheres (sopa) de creme de leite
Modo de preparo
  • Coloque numa panela a cachaça e o melado.
  • Leve ao fogo e cozinhe.
  • Mexa sem parar, por 2 minutos, ou até ferver e ficar homogêneo.
  • Retire do fogo.
  • Distribua a cachaça com melado nas xícaras.
  • Acrescente o café (que deve estar bem quente).
  • Mexa lentamente com uma faca.
  • Enquanto estiver mexendo, adicione o creme de leite em fio.
  • Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Café e os Escravos

O Café e os Escravos

O negro era cativo para que sua força de trabalho o fosse. Como consequência, o elemento predominante na existência do negro era o trabalho. Nas fazendas de café eram comuns as jornadas de trabalho de quinze a dezoito horas diárias, iniciadas, ainda na madrugada, ao som do sino que despertava os escravos para que eles se apresentassem, enfileirados, ao feitor, para receber as tarefas. Se as atividades fossem próximas à sede da fazenda, iam a pé; se mais distantes, um carro de bois os transportava. 

No eito, distribuíam-se em grupos e trabalhavam horas a fio sob as vistas do feitor e embalados pela música que cantavam. Num português misturado com suas línguas maternas, essas canções falavam do trabalho, de suas origens, dos patrões e de si mesmos, num ritmo monótono e constante, repetindo dezenas, centenas de vezes a mesma melodia. 

O almoço era servido lá pelas dez horas da manhã. O cardápio constava de feijão, angu de milho, abóbora, farinha de mandioca, eventualmente toucinho ou partes desprezadas do porco [...] e frutas da estação como bananas, laranjas e goiabas. Embora houvesse interesse em se manter o negro saudável e apto para o trabalho, não havia a preocupação com sua longevidade. [...] 

Qualquer que fosse a comida, era preparada em enormes panelas e servida em cuias nas quais os escravos enfiavam as mãos ou, mais raramente, colheres de pau. A refeição deveria ser feita rapidamente, para não se perder tempo [...]. 

Por volta de uma hora da tarde, um café com rapadura era servido - substituído nos dias frios por cachaça - e às quatro horas jantava-se. Aí, comia-se o mesmo que no almoço, descansava-se alguns minutos e retomava-se o batente até escurecer. 

Cumpria-se, então, o ritual da manhã, todos se apresentando ao administrador - ou dono, conforme o caso - da fazenda. Era quando, após uma breve oração, iniciava-se o serão que constava, geralmente, da produção ou beneficiamento de bens de consumo. Os escravos debulhavam e moíam o milho, preparavam a farinha de mandioca e o fubá, pilavam e torravam o café. Com frequência, cortavam lenha e selecionavam o café apanhado no período de colheita. 

O transporte do café, Debret
Só lá pelas nove ou dez horas da noite é que o escravo podia se recolher. Isso para alguém que, no verão, levantava por volta das quatro horas da madrugada. Antes de se deitar, fazia uma refeição rápida e, extenuado, descansava até a jornada do dia seguinte. 

E ainda assim, documentos da época registram frequentes reclamações dos senhores com relação aos "negros preguiçosos".

Fonte : http://oridesmjr.blogspot.com.br