quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Café coado faz bem ao coração, mas expresso aumenta colesterol

Café coado faz bem ao coração, mas expresso aumenta colesterol

O filtro é capaz de reter as substâncias gordurosas do café, diferente do expresso

Slivinski/Gettyimages
Substâncias do café são semelhantes às que estão
presentes no vinho e nos sucos de frutas
 
Um estudo recente mostra que o tradicional cafezinho pode ser o vilão e o mocinho da saúde. Enquanto o café expresso pode aumentar o colesterol, o café coado, além de prevenir doenças cardíacas, é benéfico para pessoas que já tiveram algum problema no coração. O segredo do café coado é que ele é filtrado. As informações vêm de uma pesquisa preliminar realizada pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A pesquisa estudou os efeitos do café em dois grupos: um de pacientes que já possuíam doenças de coração e outro de pessoas saudáveis. Os resultados mostraram que, ao beber de 3 a 4 xícaras grandes de café todos os dias, não havia aumento da pressão arterial, nem dos índices de colesterol. O café ainda aumentou a tolerância de todos os indivíduos ao exercício físico.

Segundo o cardiologista Luiz Antonio Machado César, coordenador da pesquisa, as substâncias do café são semelhantes às que estão presentes no vinho e nos sucos de frutas.

- [Essas substâncias] ajudam a combater a diabetes e aumentam a energia.
O pesquisador afirma ainda que o café expresso não tem os mesmos benefícios do coado.
- O coador é capaz de reter as substâncias gordurosas do café, o que não acontece com o expresso.

Para o diretor científico do grupo de estudos em Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Evandro Tinoco Mesquita, o café não tem contraindicação.

- O que os estudos vêm mostrando é que o café é altamente benéfico para o coração. Ele possui substâncias que colaboram para proteger o órgão.
Tinoco, entretanto, chama a atenção para o tipo de café ingerido.
- O que pode acontecer é o café perder algumas de suas propriedades dependendo do tipo de processamento.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Nathan Herszkowicz, afirma que o melhor tipo de café é de torragem média, a preferida entre os brasileiros.
- O brasileiro gosta de sabores mais amargos, o que é a característica dos grãos menos torrados. Quanto mais torrado, menos propriedades benéficas.

Fonte : http://noticias.r7.com/

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lenda da descoberta do café

Reza uma antiga lenda sobre as origens do café que há mais de 1.300 anos, nas montanhas de Abissínia,
hoje Etiópia, no nordeste da África, um jovem pastor árabe chamado Kaldi.

Certa noite, ele ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira  antes. Então, ele mesmo resolveu experimentar alguns frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como tinha acontecido com o seu rebanho.

Kaldi, evidentemente, levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos.

O abade, então, mudou de idéia. Sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação.

E notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e aos poucos se espalharam por todo mundo.

Fonte : http://www.sobesa.com.br

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Animais são maltratados para produzir café mais caro do mundo

Animal em cativeiro na Indonésia
Repórteres encontraram animais em gaiolas apertadas e mal cuidadas
 
Uma reportagem da BBC flagrou cenas de crueldade com animais durante a produção de um tipo de café considerado o mais caro do mundo.

O Kopi Luwak, ou café de civeta, é feito a partir de grãos de café extraídos das fezes do civeta - um animal pequeno, de uma família de mamíferos carnívoros, com pelagem manchada e focinho pontiagudo, que vivem em palmeiras na Indonésia.

Repórteres disfarçados encontraram civetas mantidos presos em gaiolas para produzir o café na Ilha de Sumatra. E especialistas afirmam que os grãos produzidos por esses animais são vendidos como iguarias em diversas partes do mundo.

A popularidade do Kopi Luwak explodiu após o café aparecer em um programa da apresentadora americana Oprah Winfrey e no filme Antes de Partir, estrelado por Morgan Freeman e Jack Nicholson, em 2007.

Muitos revendedores promovem o produto como um artigo silvestre, colhido nas florestas a partir de excrementos de animais livres na natureza.

Em restaurantes, o preço da xícara do café pode chegar a cerca de US$ 95 (R$ 215), e parte do valor é atribuida à dificuldade de se conseguir os grãos.

Disfarçados como compradores, repórteres da BBC visitaram produtores que vendem os grãos em Sumatra. Nas fazendas, eles encontraram gaiolas mal cuidadas e apertadas e um civeta gravemente ferido - em cenas que contrariam a imagem vendida aos consumidores de "produto silvestre".

Produtores em Takengon, no norte de Sumatra, contaram à BBC que vendem os grãos para exportadores, que comercializam o produto na Europa e em outros países asiáticos.

Enjaulados

Depois de ver as imagens dos civetas engaiolados gravadas secretamente, o pesquisador Neil D'Cruze, da Sociedade Mundial para Proteção de Animais, disse que os bichos pareciam "totalmente deprimidos e infelizes"

"Esses animais silvestres têm comportamentos que precisam e querem expressar", afirmou D'Cruze. "As gaiolas são completamente secas, imundas e sem lugar para eles subirem."
Cativeiro de civetas na Indonésia
Jornalistas disfarçados visitaram fazendas em que animais eram mantidos em pequenas jaulas
O ex-empresário do setor de cafés Tony Wild, autor do livro Coffee: A Dark History ("Café: Uma História Sombria", em tradução livre), diz estar "totalmente convencido" de que os grãos produzidos por animais enjaulados são vendidos em Londres.

Wild diz acreditar que muitas vezes é enganoso vender o produto como um artigo silvestre. "O motivo por que tantas pessoas reproduzem essa história é que, por ser incrivelmente raro, você pode manter um preço ridiculamente alto", afirma.

Sem controle

Durante a reportagem em Takengon, a BBC conversou com produtores que mantinham os animais engaiolados e diziam vender grãos do Kopi Luwak para a Sari Makmur - uma empresa de exportação baseada na cidade indonésia de Medan - usá-los na produção do café comercializado com o nome de Wild Luwak.

O vice-presidente da Sari Makmur, Andry Spranoto, admitiu para os repórteres disfarçados da BBC que a empresa não tem como controlar os ingredientes do Wild Luwak.

A companhia disse que perguntava aos produtores se os grãos eram silvestres e eles diziam que sim, mas a empresa não checava a informação.

"Pra ser sincero, não estamos empenhados em vender o Wild Luwak porque não podemos controlá-lo", afirmou Spranoto.

Sem maus-tratos

Pesquisadores disfarçados como compradores também visitaram uma propriedade da empresa perto da cidade de Sidikalang, também em Sumatra. Alega-se que lá os grãos são colhidos de animais livres na natureza.

A propriedade, chamada Wahana, não tem relação com as fazendas de civetas ou com as cenas de crueldade observadas pela BBC em Sumatra.

Animal em cativeiro na Indonésia
Um dos animais flagrados pela reportagem da BBC na Ilha de Sumatra estava gravemente ferido
O café premium produzido na propriedade, o Wahana Luwak, é vendido como artigo silvestre na luxuosa loja de departamentos Harrods, uma das mais conhecidas de Londres.

Os grãos do café chegam à capital britânica por meio de uma cadeia formada por uma importadora independente e um outro fornecedor.

"É silvestre, claro que é silvestre", diz Spranoto, sobre o Wahana Luwak. "Mas esse café vem com 100% de certeza de Wahana porque nós o monitoramos."

O vice-presidente da empresa garantiu aos repórteres disfarçados que não havia animais encarcerados em Wahana e que um programa de reprodução conduzido na propriedade foi concluído em 2007.

A BBC também entrou em contato com duas importadoras do café da Sari Makmur que confirmaram ter visitado a propriedade em 2011 e não ter visto nenhum civeta enjaulado.

Mas um funcionário da propriedade, que pediu para não ser identificado, revelou a presença de animais encarcerados em Wahana. Segundo ele, os civetas eram bem tratados no local.

"Nós colocamos cada civeta em um espaço próprio", disse o funcionário. "O espaço tem três metros quadrados e um chão de cimento, que é limpo e lavado todo dia."
Não há sinais de animais maltratados na propriedade.

Casas de madeira e frutas

Quando a BBC mais tarde entrou em contato com a Sari Makmur para revelar sua apuração, a empresa confirmou a presença de animais encarcerados em Wahana, mas insistiu que os grãos extraídos de civetas em cativeiro não são vendidos.

A companhia afirma que toda a produção comercializada a partir da propriedade tem origem em animais silvestres.

"Colocamos casas de madeiras e frutas na vizinhança para atrair os civetas silvestres para circular em nossa propriedade Wahana e produzir o café", disse a empresa, em um comunicado.

"No nosso programa de civetas em cativeiro, nós estudamos o comportamento animal, a sua dieta e o seu comportamento para reprodução", acrescenta o texto.

"Para atender a demanda deste mercado, nós criamos nossos próprios civetas e os soltamos na nossa propriedade quando eles estão maduros o suficiente."

"Não vendemos nenhum dos grãos de café dos civetas em cativeiro já que isso vai contra o nosso modelo de negócios", conclui o comunicado.

A BBC também perguntou à Harrods se a loja se preocupa com os sinais de que a Sari Makmur mantém animais em cativeiro longe dos olhares de visitantes ocidentais.

"A Harrods trabalha com todos os seus fornecedores para garantir que os mais altos padrões éticos de abastecimento, produção e venda sejam mantidos", respondeu a loja. "Isso se realiza por meio de rigorosos procedimentos de auditoria."

"Nosso fornecedor exclusivo (a Sari Makmur) deu à Harrods todas as garantias de que o café que recebemos é orgânico e colhido de civetas de palmeiras silvestres", acrescenta o comunicado.
A Harrods disse ainda que está trabalhando com seu fornecedor para investigar as informações da reportagem da BBC. "Se necessário, vamos rever a venda do produto", afirmou uma porta-voz da loja.
O café Wild Luwak, que o vice-presidente da Sari Makmur admitiu não ter como controlar, não é vendido na Harrods.

Fontes : http://www.bbc.co.uk

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Curiosidade : O Café Árabe

Curiosidade : O Café Árabe
 
A palavra café vem do árabe "Ahwe" (lê-se "árrue"), que significa vinho. O café era conhecido como “Vinhos das Arábias” quando chegou à Europa no século VIV. E foram os árabes que iniciaram o hábito de tomar a bebida.

No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca. Com o tempo, começou a ser  Em 1000 d.C., os árabes começaram a preparar uma infusão com as cerejas, fervendo-as em água.  Somente no século XIV, o processo de torrefação foi desenvolvido e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje. 

No deserto ou em uma casa árabe moderna, a maneira tradicional de preparar e servir o café é sempre a mesma. Depois de preparado com temperos especiais como hal (cardamomo), é servido em racues e acompanhado de pequenas xícaras sem alça. A bebida não é coada. Espera-se a borra decantar no fundo para servir.  

O café árabe é conhecido também com o nome de Turkish Coffee.

Fonte : http://www.khanelkhalili.com.br

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Beber café reduz risco de câncer de próstata, diz estudo

Beber café reduz risco de câncer de próstata, diz estudo

Seis ou mais xícaras da bebida reduzem 20% das chances, diz pesquisa.Trabalho foi feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA.

Café próstata 1 (Foto: AFP Photo)
Pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard
mostra que seis xícaras de café podem reduzir em
até 60% o risco de câncer de próstata. (Foto: AFP)

Para reduzir os riscos de desenvolver um câncer de próstata, quanto mais café melhor, de acordo com um novo estudo publicado nesta terça-feira por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos.

Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.

Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se beneficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.

"Poucos estudos analisaram especificamente a relação entre o consumo de café e o risco de câncer de próstata letal, a forma mais violenta da doença, que é praticamente impossível de prevenir", destacou Lorelei Mucci, professora de Harvard e principal autora do trabalho. "Nosso estudo é o maior até hoje a examinar se o café é capaz de reduzir o risco de câncer de próstata letal."

Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café descafeinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxidantes e antiinflamatórias do café.

O câncer de próstata é a forma mais comum da doença diagnosticada anualmente entre os americanos, e as estimativas calculam que um em cada seis homens terá câncer de próstata ao longo da vida nos Estados Unidos.

Os principais fatores de risco associados à doença são as dietas ricas em gordura, consumo exacerbado de álcool e a exposição a produtos químicos, além da hereditariedade.

O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008. Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais.

Fonte : g1.globo.com/

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Receita Tradicional de Café

Receita bastante prática para um café simples e delicioso


Ingredientes : 

  • 3 xícaras de água  
  • 3 colheres (sopa) de açúcar 
  • 3 colheres (sopa) de pó de café
  • 1 filtro de papel 

Como Preparar : 

  • Em uma chaleira coloque a água e o açúcar 
  • Em um suporte para filtro, coloque o filtro de papel e o pó   
  • Quando ferver a água doce despejar sobre o pó, que passará pelo filtro caindo diretamente na garrafa ou bule  
  • Sirva a seguir 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A incrível arte em 3D no café

A incrível arte em 3D no café

Dizem que os japoneses têm bastante paciência e por isso existem muitos trabalhos bem feitos feitos por eles. Nós achamos um artista chamado Kazuki Yamamoto que tem feito sucesso na internet com suas artes em 3D feitas no café de seus clientes.

Em seu twitter é possível ver mais da arte. Ele serve esse tipo de café para os visitantes do Cafe10g em Osaka, no Japão. Confira!

 

Fonte : http://br.noticias.yahoo.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A semente de café

Estrutura da semente:
1: corte central
2: semente (endosperma)
3: derme (testa, epidermis),
4: empacotante (endocarpo)
5: camada de pectina
6: polpa (mesocarpo)
7: derme externa (pericarpo, exocarpo)
Café é a semente do cafeeiro. A semente é uma pequena esfera verde, que quando atinge o estado maduro para a colheita tem um vermelho intenso. Cada fruto costuma possuir duas pequenas sementes semi-esféricas com seus lados planos virados para si. O café é constituído majoritariamente de endosperma que contém altas quantidades da subtância cafeína ( 0.8 - 2.5% ), nomeada a partir da semente. A semente possuiu grande importância comercial, como é usada para produzir o café (bebida) e é um produto de exportação significativo para muitos países.

Origem

A semente tem origem arábica e não foi utilizada para produzir bebidas amplamente até o século X  , quando a bebida passou a se disseminar pelo oriente médio. A Europa não teve contato com a bebida em larga escala até o século XVII através do comércio no Mediterrâneo, com as cidades de Veneza e Marseille em destaque. No século XVIII cafeterias se disseminaram na Europa e o fruto ficou muito conhecido, com o café assumindo papel social.
Com a evolução do valor da semente, o café foi levado a diversos continentes, incluindo o Brasil no século XVIII.

Processamento da Semente

Para transnsformar o fruto do cafeeiro na commodity café (bebida), a semente tem a polpa removida e seca. Esse processo pode influenciar no aroma e sabor do café.
Da semente verde, é extraído um óleo usado em cosmética,  indústria alimentícia e produção de biodiesel.