A Valorização do Café na História
O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter
financiamento externo para armazenamento de café em armazéns a fim de
diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo
foi o Convênio de Taubaté
de 1906.
O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de
que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o
café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de
1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o
volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos
países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil.
Com a crise
de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas,
todo os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços não
subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto
destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à
vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer
cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas,
equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a
ser regulada por convênios entre países produtores.
Atualmente,
o Café é considerado "a bebida do sistema capitalista", devido às
propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a
obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.
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