sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Curiosidade :Conheça cafés feitos com fezes de animais

Já ouviu a expressão "Cafezes"? 
É isso aí que será apresentado neste artigo!

Se você não consegue viver sem alguns copos de café todo dia, é fã de capuccino e adora experimentar tudo quanto é tipo de “café gourmet”, certamente vai adorar essa dica… ou não.

O café mais caro do mundo e que é feito de uma maneira muito… peculiar, tem um equivalente brasileiro que é produzido de forma bem semelhante e, dizem, com um sabor que não deixa nada a dever ao “original”. Antes de você ficar com água na boca e começar a juntar o troco do lanche por alguns anos para beber uma xícara, conheça o principal ingrediente de ambas as bebidas: fezes de animais!

Pois é. O café mais caro do mundo, o Kopi Luwak, é feito a partir de grãos de café retirados das fezes do civeta, um mamífero esquisitinho que vive na Indonésia e nas Filipinas. O que torna esse café especial é a fermentação das sementes ocorrida no sistema digestório do bicho. Claro que os grãos são lavados muito bem e ninguém “bebe cocô”, mas não deixa de ser nojento saber sua origem.

O ponto é que o quilo do Kopi Luwak custa cerca de US$ 500 (mais de mil reais!) e uma xícara pequena pode chegar a R$ 20 nas cafeterias “chiques”. Porém, uma alternativa mais em conta (por “em conta”, entenda um preço de R$ 300 o quilo e entre R$ 10 e R$ 15 a xícara), é o Jacu Coffee, um café gourmet tupiniquim feito com grãos retirados das fezes do jacu (juro que não é um trocadilho infame).

Desde 2006, a Fazenda Camocim, no Estado do Espírito Santo, utiliza o jacu (uma ave esquisitinha) para fazer um dos mais conceituados cafés do mundo. E tudo com uma ajuda do jeitinho brasileiro: antes de virarem “produtores” de café, os jacus eram uma praga. Os bichos devoravam a safra de café da região, mas os fazendeiros não podiam fazer quase nada contra eles porque qualquer atitude dependia de autorização dos órgão ambientais. Então, se inspiraram no Kopi Luwak e, já que os jacus comiam tudo mesmo, resolveram usar as fezes do bicho para fazer café. E deu certo!Cerca de 150 jacus vivem espalhados pelos 300 hectares de café, eucalipto e árvores frutíferas da fazendo. Eles não podem ser criados em cativeiro porque estão em risco de extinção, então o ambiente foi organizado de forma a “estimular” sua permanência. O preço é alto porque são produzidas apenas cerca de 12 sacas de 60 quilos por ano, afinal, o processo todo é, de certa forma, “artesanal”.

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