sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Curiosidades sobre Café

Curiosidades sobre Café
  • No século XIV os árabes começaram a cultivar as plantas de café na Península Arábica, perto do porto de Mocha.
  • Inicialmente o café era conhecido na Europa por Vinho árabe.
  • A lenda acerca do descobrimento do café, tem como protagonista um pastor chamado Kaldi da Etiópia cerca do ano 600 D.C. quando as suas cabras tinham um comportamento diferente depois de comerem as folhas e frutos de uma árvore de café.
  • Diz-se que foram os árabes os primeiros a preparar o café como bebida.
  • O café torrado remonta ao século XIII quando as pessoas começaram a torrar os grãos antes de os preparar.
  • Depois do petróleo, o café é a segunda mercadoria mais importante para a economia mundial.
  • O Brasil participa com cerca de 25% da produção mundial de café. É o maior exportador do mundo de café, e a sua produção anual é de 30 milhões de sacas, sendo que metade é exportada.
  • O consumo de café no Brasil cifra-se nos 13 milhões de sacas, o dobro da década de 90. Apenas um brasileiro consome, em média, 1.200 xícaras de café ao ano.
  • Como se diz CAFÉ em vários países:
  • China  -  Kafei 
    Dinamarca  -  Kaffe 
    Egipto - Masbout 
    Israel (Hebreu) - Kavah, Kaffee 
    Filandia - Kahvi 
    França - Cafe 
    Alemanha - Kaffee 
    Grécia - Kafes 
    Hungria - Kave 
    Itália - Caffe 
    Holanda- Koffie 
    Noruega - Kaffe 
    Portugal - Café 
    Espanha - Cafe 
    Croacia – Kava
     

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Receita : Café Com Cachaça, Melado e Creme de Leite

Receita : Café Com Cachaça, Melado e Creme de Leite

Ingredientes
  • 1/2 xícara (chá) de cachaça ou poire
  • 2 colheres (sopa) de melado
  • 300 ml de café expresso bem quente
  • 4 colheres (sopa) de creme de leite
Modo de preparo
  • Coloque numa panela a cachaça e o melado.
  • Leve ao fogo e cozinhe.
  • Mexa sem parar, por 2 minutos, ou até ferver e ficar homogêneo.
  • Retire do fogo.
  • Distribua a cachaça com melado nas xícaras.
  • Acrescente o café (que deve estar bem quente).
  • Mexa lentamente com uma faca.
  • Enquanto estiver mexendo, adicione o creme de leite em fio.
  • Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Café e os Escravos

O Café e os Escravos

O negro era cativo para que sua força de trabalho o fosse. Como consequência, o elemento predominante na existência do negro era o trabalho. Nas fazendas de café eram comuns as jornadas de trabalho de quinze a dezoito horas diárias, iniciadas, ainda na madrugada, ao som do sino que despertava os escravos para que eles se apresentassem, enfileirados, ao feitor, para receber as tarefas. Se as atividades fossem próximas à sede da fazenda, iam a pé; se mais distantes, um carro de bois os transportava. 

No eito, distribuíam-se em grupos e trabalhavam horas a fio sob as vistas do feitor e embalados pela música que cantavam. Num português misturado com suas línguas maternas, essas canções falavam do trabalho, de suas origens, dos patrões e de si mesmos, num ritmo monótono e constante, repetindo dezenas, centenas de vezes a mesma melodia. 

O almoço era servido lá pelas dez horas da manhã. O cardápio constava de feijão, angu de milho, abóbora, farinha de mandioca, eventualmente toucinho ou partes desprezadas do porco [...] e frutas da estação como bananas, laranjas e goiabas. Embora houvesse interesse em se manter o negro saudável e apto para o trabalho, não havia a preocupação com sua longevidade. [...] 

Qualquer que fosse a comida, era preparada em enormes panelas e servida em cuias nas quais os escravos enfiavam as mãos ou, mais raramente, colheres de pau. A refeição deveria ser feita rapidamente, para não se perder tempo [...]. 

Por volta de uma hora da tarde, um café com rapadura era servido - substituído nos dias frios por cachaça - e às quatro horas jantava-se. Aí, comia-se o mesmo que no almoço, descansava-se alguns minutos e retomava-se o batente até escurecer. 

Cumpria-se, então, o ritual da manhã, todos se apresentando ao administrador - ou dono, conforme o caso - da fazenda. Era quando, após uma breve oração, iniciava-se o serão que constava, geralmente, da produção ou beneficiamento de bens de consumo. Os escravos debulhavam e moíam o milho, preparavam a farinha de mandioca e o fubá, pilavam e torravam o café. Com frequência, cortavam lenha e selecionavam o café apanhado no período de colheita. 

O transporte do café, Debret
Só lá pelas nove ou dez horas da noite é que o escravo podia se recolher. Isso para alguém que, no verão, levantava por volta das quatro horas da madrugada. Antes de se deitar, fazia uma refeição rápida e, extenuado, descansava até a jornada do dia seguinte. 

E ainda assim, documentos da época registram frequentes reclamações dos senhores com relação aos "negros preguiçosos".

Fonte : http://oridesmjr.blogspot.com.br

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Café coado faz bem ao coração, mas expresso aumenta colesterol

Café coado faz bem ao coração, mas expresso aumenta colesterol

O filtro é capaz de reter as substâncias gordurosas do café, diferente do expresso

Slivinski/Gettyimages
Substâncias do café são semelhantes às que estão
presentes no vinho e nos sucos de frutas
 
Um estudo recente mostra que o tradicional cafezinho pode ser o vilão e o mocinho da saúde. Enquanto o café expresso pode aumentar o colesterol, o café coado, além de prevenir doenças cardíacas, é benéfico para pessoas que já tiveram algum problema no coração. O segredo do café coado é que ele é filtrado. As informações vêm de uma pesquisa preliminar realizada pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A pesquisa estudou os efeitos do café em dois grupos: um de pacientes que já possuíam doenças de coração e outro de pessoas saudáveis. Os resultados mostraram que, ao beber de 3 a 4 xícaras grandes de café todos os dias, não havia aumento da pressão arterial, nem dos índices de colesterol. O café ainda aumentou a tolerância de todos os indivíduos ao exercício físico.

Segundo o cardiologista Luiz Antonio Machado César, coordenador da pesquisa, as substâncias do café são semelhantes às que estão presentes no vinho e nos sucos de frutas.

- [Essas substâncias] ajudam a combater a diabetes e aumentam a energia.
O pesquisador afirma ainda que o café expresso não tem os mesmos benefícios do coado.
- O coador é capaz de reter as substâncias gordurosas do café, o que não acontece com o expresso.

Para o diretor científico do grupo de estudos em Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Evandro Tinoco Mesquita, o café não tem contraindicação.

- O que os estudos vêm mostrando é que o café é altamente benéfico para o coração. Ele possui substâncias que colaboram para proteger o órgão.
Tinoco, entretanto, chama a atenção para o tipo de café ingerido.
- O que pode acontecer é o café perder algumas de suas propriedades dependendo do tipo de processamento.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Nathan Herszkowicz, afirma que o melhor tipo de café é de torragem média, a preferida entre os brasileiros.
- O brasileiro gosta de sabores mais amargos, o que é a característica dos grãos menos torrados. Quanto mais torrado, menos propriedades benéficas.

Fonte : http://noticias.r7.com/

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lenda da descoberta do café

Reza uma antiga lenda sobre as origens do café que há mais de 1.300 anos, nas montanhas de Abissínia,
hoje Etiópia, no nordeste da África, um jovem pastor árabe chamado Kaldi.

Certa noite, ele ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira  antes. Então, ele mesmo resolveu experimentar alguns frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como tinha acontecido com o seu rebanho.

Kaldi, evidentemente, levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos.

O abade, então, mudou de idéia. Sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação.

E notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e aos poucos se espalharam por todo mundo.

Fonte : http://www.sobesa.com.br

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Animais são maltratados para produzir café mais caro do mundo

Animal em cativeiro na Indonésia
Repórteres encontraram animais em gaiolas apertadas e mal cuidadas
 
Uma reportagem da BBC flagrou cenas de crueldade com animais durante a produção de um tipo de café considerado o mais caro do mundo.

O Kopi Luwak, ou café de civeta, é feito a partir de grãos de café extraídos das fezes do civeta - um animal pequeno, de uma família de mamíferos carnívoros, com pelagem manchada e focinho pontiagudo, que vivem em palmeiras na Indonésia.

Repórteres disfarçados encontraram civetas mantidos presos em gaiolas para produzir o café na Ilha de Sumatra. E especialistas afirmam que os grãos produzidos por esses animais são vendidos como iguarias em diversas partes do mundo.

A popularidade do Kopi Luwak explodiu após o café aparecer em um programa da apresentadora americana Oprah Winfrey e no filme Antes de Partir, estrelado por Morgan Freeman e Jack Nicholson, em 2007.

Muitos revendedores promovem o produto como um artigo silvestre, colhido nas florestas a partir de excrementos de animais livres na natureza.

Em restaurantes, o preço da xícara do café pode chegar a cerca de US$ 95 (R$ 215), e parte do valor é atribuida à dificuldade de se conseguir os grãos.

Disfarçados como compradores, repórteres da BBC visitaram produtores que vendem os grãos em Sumatra. Nas fazendas, eles encontraram gaiolas mal cuidadas e apertadas e um civeta gravemente ferido - em cenas que contrariam a imagem vendida aos consumidores de "produto silvestre".

Produtores em Takengon, no norte de Sumatra, contaram à BBC que vendem os grãos para exportadores, que comercializam o produto na Europa e em outros países asiáticos.

Enjaulados

Depois de ver as imagens dos civetas engaiolados gravadas secretamente, o pesquisador Neil D'Cruze, da Sociedade Mundial para Proteção de Animais, disse que os bichos pareciam "totalmente deprimidos e infelizes"

"Esses animais silvestres têm comportamentos que precisam e querem expressar", afirmou D'Cruze. "As gaiolas são completamente secas, imundas e sem lugar para eles subirem."
Cativeiro de civetas na Indonésia
Jornalistas disfarçados visitaram fazendas em que animais eram mantidos em pequenas jaulas
O ex-empresário do setor de cafés Tony Wild, autor do livro Coffee: A Dark History ("Café: Uma História Sombria", em tradução livre), diz estar "totalmente convencido" de que os grãos produzidos por animais enjaulados são vendidos em Londres.

Wild diz acreditar que muitas vezes é enganoso vender o produto como um artigo silvestre. "O motivo por que tantas pessoas reproduzem essa história é que, por ser incrivelmente raro, você pode manter um preço ridiculamente alto", afirma.

Sem controle

Durante a reportagem em Takengon, a BBC conversou com produtores que mantinham os animais engaiolados e diziam vender grãos do Kopi Luwak para a Sari Makmur - uma empresa de exportação baseada na cidade indonésia de Medan - usá-los na produção do café comercializado com o nome de Wild Luwak.

O vice-presidente da Sari Makmur, Andry Spranoto, admitiu para os repórteres disfarçados da BBC que a empresa não tem como controlar os ingredientes do Wild Luwak.

A companhia disse que perguntava aos produtores se os grãos eram silvestres e eles diziam que sim, mas a empresa não checava a informação.

"Pra ser sincero, não estamos empenhados em vender o Wild Luwak porque não podemos controlá-lo", afirmou Spranoto.

Sem maus-tratos

Pesquisadores disfarçados como compradores também visitaram uma propriedade da empresa perto da cidade de Sidikalang, também em Sumatra. Alega-se que lá os grãos são colhidos de animais livres na natureza.

A propriedade, chamada Wahana, não tem relação com as fazendas de civetas ou com as cenas de crueldade observadas pela BBC em Sumatra.

Animal em cativeiro na Indonésia
Um dos animais flagrados pela reportagem da BBC na Ilha de Sumatra estava gravemente ferido
O café premium produzido na propriedade, o Wahana Luwak, é vendido como artigo silvestre na luxuosa loja de departamentos Harrods, uma das mais conhecidas de Londres.

Os grãos do café chegam à capital britânica por meio de uma cadeia formada por uma importadora independente e um outro fornecedor.

"É silvestre, claro que é silvestre", diz Spranoto, sobre o Wahana Luwak. "Mas esse café vem com 100% de certeza de Wahana porque nós o monitoramos."

O vice-presidente da empresa garantiu aos repórteres disfarçados que não havia animais encarcerados em Wahana e que um programa de reprodução conduzido na propriedade foi concluído em 2007.

A BBC também entrou em contato com duas importadoras do café da Sari Makmur que confirmaram ter visitado a propriedade em 2011 e não ter visto nenhum civeta enjaulado.

Mas um funcionário da propriedade, que pediu para não ser identificado, revelou a presença de animais encarcerados em Wahana. Segundo ele, os civetas eram bem tratados no local.

"Nós colocamos cada civeta em um espaço próprio", disse o funcionário. "O espaço tem três metros quadrados e um chão de cimento, que é limpo e lavado todo dia."
Não há sinais de animais maltratados na propriedade.

Casas de madeira e frutas

Quando a BBC mais tarde entrou em contato com a Sari Makmur para revelar sua apuração, a empresa confirmou a presença de animais encarcerados em Wahana, mas insistiu que os grãos extraídos de civetas em cativeiro não são vendidos.

A companhia afirma que toda a produção comercializada a partir da propriedade tem origem em animais silvestres.

"Colocamos casas de madeiras e frutas na vizinhança para atrair os civetas silvestres para circular em nossa propriedade Wahana e produzir o café", disse a empresa, em um comunicado.

"No nosso programa de civetas em cativeiro, nós estudamos o comportamento animal, a sua dieta e o seu comportamento para reprodução", acrescenta o texto.

"Para atender a demanda deste mercado, nós criamos nossos próprios civetas e os soltamos na nossa propriedade quando eles estão maduros o suficiente."

"Não vendemos nenhum dos grãos de café dos civetas em cativeiro já que isso vai contra o nosso modelo de negócios", conclui o comunicado.

A BBC também perguntou à Harrods se a loja se preocupa com os sinais de que a Sari Makmur mantém animais em cativeiro longe dos olhares de visitantes ocidentais.

"A Harrods trabalha com todos os seus fornecedores para garantir que os mais altos padrões éticos de abastecimento, produção e venda sejam mantidos", respondeu a loja. "Isso se realiza por meio de rigorosos procedimentos de auditoria."

"Nosso fornecedor exclusivo (a Sari Makmur) deu à Harrods todas as garantias de que o café que recebemos é orgânico e colhido de civetas de palmeiras silvestres", acrescenta o comunicado.
A Harrods disse ainda que está trabalhando com seu fornecedor para investigar as informações da reportagem da BBC. "Se necessário, vamos rever a venda do produto", afirmou uma porta-voz da loja.
O café Wild Luwak, que o vice-presidente da Sari Makmur admitiu não ter como controlar, não é vendido na Harrods.

Fontes : http://www.bbc.co.uk

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Curiosidade : O Café Árabe

Curiosidade : O Café Árabe
 
A palavra café vem do árabe "Ahwe" (lê-se "árrue"), que significa vinho. O café era conhecido como “Vinhos das Arábias” quando chegou à Europa no século VIV. E foram os árabes que iniciaram o hábito de tomar a bebida.

No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca. Com o tempo, começou a ser  Em 1000 d.C., os árabes começaram a preparar uma infusão com as cerejas, fervendo-as em água.  Somente no século XIV, o processo de torrefação foi desenvolvido e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje. 

No deserto ou em uma casa árabe moderna, a maneira tradicional de preparar e servir o café é sempre a mesma. Depois de preparado com temperos especiais como hal (cardamomo), é servido em racues e acompanhado de pequenas xícaras sem alça. A bebida não é coada. Espera-se a borra decantar no fundo para servir.  

O café árabe é conhecido também com o nome de Turkish Coffee.

Fonte : http://www.khanelkhalili.com.br

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Beber café reduz risco de câncer de próstata, diz estudo

Beber café reduz risco de câncer de próstata, diz estudo

Seis ou mais xícaras da bebida reduzem 20% das chances, diz pesquisa.Trabalho foi feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA.

Café próstata 1 (Foto: AFP Photo)
Pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard
mostra que seis xícaras de café podem reduzir em
até 60% o risco de câncer de próstata. (Foto: AFP)

Para reduzir os riscos de desenvolver um câncer de próstata, quanto mais café melhor, de acordo com um novo estudo publicado nesta terça-feira por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos.

Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.

Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se beneficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.

"Poucos estudos analisaram especificamente a relação entre o consumo de café e o risco de câncer de próstata letal, a forma mais violenta da doença, que é praticamente impossível de prevenir", destacou Lorelei Mucci, professora de Harvard e principal autora do trabalho. "Nosso estudo é o maior até hoje a examinar se o café é capaz de reduzir o risco de câncer de próstata letal."

Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café descafeinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxidantes e antiinflamatórias do café.

O câncer de próstata é a forma mais comum da doença diagnosticada anualmente entre os americanos, e as estimativas calculam que um em cada seis homens terá câncer de próstata ao longo da vida nos Estados Unidos.

Os principais fatores de risco associados à doença são as dietas ricas em gordura, consumo exacerbado de álcool e a exposição a produtos químicos, além da hereditariedade.

O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008. Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais.

Fonte : g1.globo.com/

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Receita Tradicional de Café

Receita bastante prática para um café simples e delicioso


Ingredientes : 

  • 3 xícaras de água  
  • 3 colheres (sopa) de açúcar 
  • 3 colheres (sopa) de pó de café
  • 1 filtro de papel 

Como Preparar : 

  • Em uma chaleira coloque a água e o açúcar 
  • Em um suporte para filtro, coloque o filtro de papel e o pó   
  • Quando ferver a água doce despejar sobre o pó, que passará pelo filtro caindo diretamente na garrafa ou bule  
  • Sirva a seguir 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A incrível arte em 3D no café

A incrível arte em 3D no café

Dizem que os japoneses têm bastante paciência e por isso existem muitos trabalhos bem feitos feitos por eles. Nós achamos um artista chamado Kazuki Yamamoto que tem feito sucesso na internet com suas artes em 3D feitas no café de seus clientes.

Em seu twitter é possível ver mais da arte. Ele serve esse tipo de café para os visitantes do Cafe10g em Osaka, no Japão. Confira!

 

Fonte : http://br.noticias.yahoo.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A semente de café

Estrutura da semente:
1: corte central
2: semente (endosperma)
3: derme (testa, epidermis),
4: empacotante (endocarpo)
5: camada de pectina
6: polpa (mesocarpo)
7: derme externa (pericarpo, exocarpo)
Café é a semente do cafeeiro. A semente é uma pequena esfera verde, que quando atinge o estado maduro para a colheita tem um vermelho intenso. Cada fruto costuma possuir duas pequenas sementes semi-esféricas com seus lados planos virados para si. O café é constituído majoritariamente de endosperma que contém altas quantidades da subtância cafeína ( 0.8 - 2.5% ), nomeada a partir da semente. A semente possuiu grande importância comercial, como é usada para produzir o café (bebida) e é um produto de exportação significativo para muitos países.

Origem

A semente tem origem arábica e não foi utilizada para produzir bebidas amplamente até o século X  , quando a bebida passou a se disseminar pelo oriente médio. A Europa não teve contato com a bebida em larga escala até o século XVII através do comércio no Mediterrâneo, com as cidades de Veneza e Marseille em destaque. No século XVIII cafeterias se disseminaram na Europa e o fruto ficou muito conhecido, com o café assumindo papel social.
Com a evolução do valor da semente, o café foi levado a diversos continentes, incluindo o Brasil no século XVIII.

Processamento da Semente

Para transnsformar o fruto do cafeeiro na commodity café (bebida), a semente tem a polpa removida e seca. Esse processo pode influenciar no aroma e sabor do café.
Da semente verde, é extraído um óleo usado em cosmética,  indústria alimentícia e produção de biodiesel.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Como funcionam as cafeteiras

Como funcionam as cafeteiras

Introdução



coffee maker
A maioria das pessoas que é viciada em cafeína toma café da manhã com uma velha amiga: a cafeteira. Todas as manhãs você pega o café com uma colher, adiciona água e liga o botão. Mas será que você já parou para pensar o que acontece no interior dela? Como é que a água vai do pequeno compartimento onde você a coloca para a parte superior da cafeteira e o que é aquele som borbulhante? Neste artigo, vamos dar uma olhada no interior de uma cafeteira para que você entenda exatamente o que acontece quando prepara um café. Também vamos analisar causas de possíveis problemas que podem fazer com que a cafeteira pare de funcionar. Ao final, você vai olhar sua velha amiga de uma forma completamente diferente.
Uma cafeteira moderna é um dispositivo surpreendentemente simples. Os fabricantes tiveram 25 anos para aperfeiçoar a concepção do equipamento, de forma que as cafeteiras são bastante simples quando abertas. As figuras abaixo mostram as principais partes da cafeteira que vamos analisar nesse artigo:



coffee maker, front
A visão da parte frontal


coffee maker, bottom
A visão da parte de baixo


coffee maker warming plate
A placa de aquecimento


coffee maker drip
O lugar onde a água quente pinga no pó de café
Se você retirar a parte superior, verá três coisas no interior da cafeteira:


view inside the top of the coffee maker
A visão por dentro da parte superior da cafeteira
  • há um pequeno reservatório que contém a água quando você a coloca na jarra no início do ciclo ao fazer café (à direita da figura acima). Há um orifício na parte inferior do reservatório e sua função ficará óbvia daqui a pouco;
  • há um tubo preto que leva a água quente para a região de gotejamento;
  • há a região de gotejamento (à esquerda dessa figura). A água quente chega aqui pelo tubo preto e sai pelos orifícios, pingando sobre o pó de café.
Olhando para esta figura, sua primeira impressão é que esse dispositivo não é muito complexo. Se você retirar a parte de baixo da cafeteira, aqui está o que irá encontrar:

view inside the bottom of the coffee maker
A visão por dentro da parte de baixo da cafeteira
A cavidade à direita dessa figura é a parte de baixo do reservatório. O tubo laranja no centro é o tubo de água quente (ele se conecta ao tubo preto que vimos na figura anterior). O outro tubo laranja recolhe a água fria do orifício no reservatório. Você também pode ver o cabo de força, assim como o interruptor que liga e desliga a cafeteira.


coffee maker on-off switch
O interruptor liga-desliga
O aquecedor é uma peça de alumínio extrudada com duas partes: uma resistência de aquecimento e um tubo através do qual a água irá fluir, como mostrado na figura abaixo:


coffee maker heating element
O elemento de aquecimento de resistor e o tubo de alumínio para aquecer a água
resistência de aquecimento é basicamente um fio enrolado, muito parecido com o filamento de uma lâmpada ou a resistência de uma torradeira elétrica, que é aquecido quando você liga a eletricidade. Em uma resistência como essa, a bobina está embutida em um gesso para que ela fique mais resistente. A resistência de aquecimento tem duas funções:
  1. quando você coloca a água na cafeteira, a resistência de aquecimento a ferve;
  2. quando o café fica pronto, a resistência de aquecimento o mantém aquecido.
Nas próximas figuras, você pode ver a conexão entre a resistência de aquecimento e a placa de aquecimento. A resistência de aquecimento é pressionada contra a parte de baixo da placa de uma pasta condutora de calor branca assegura que o calor seja transferido de forma eficiente para a placa. Essa pasta, por sinal, é extremamente grudenta (é muito difícil tirá-la dos dedos!). Você encontra essa pasta em diversos tipos de dispositivos, incluindo amplificadores estéreos e fontes de alimentação, ou seja, praticamente em tudo onde seja necessário dissipar calor.

coffee maker heating element

coffee maker heating element

coffee maker heating element
O interruptor da cafeteira liga e desliga o elemento de aquecimento. Para que o elemento de aquecimento não aqueça em excesso, há três sensores de temperatura de estado sólido, conforme exibido aqui:


coffee maker heating element
Os sensores de temperatura de estado sólido simples cortam a corrente quando os elementos ficam muito quentes
O dispositivo conectado diretamente na bobina é o sensor principal de temperatura. Quando ele detecta que a resistência está ficando muito quente, ele corta a corrente. Em seguida, quando a resistência esfria, ele liga novamente a serpentina. Dessa forma, ao aquecer e resfriar, ele mantém a bobina em uma temperatura estável. Os outros dois dispositivos são provavelmente os fusíveis térmicos. Eles simplesmente cortam a energia quando detectarem que a temperatura está muito alta. Eles são instalados por motivos de segurança, no caso do sensor principal falhar.
Uma peça que não fica visível na cafeteira é uma válvula de controle de fluxo. Essa válvula está localizada no orifício no reservatório ou na tubulação de aquecimento de alumínio. Se não houvesse uma válvula desse tipo, então a água fervente apenas retornaria ao reservatório, em vez de subir pelo tubo preto. A válvula de controle de fluxo permite que a água fria entre no tubo de alumínio, mas força as bolhas de água fervente a subir pelo tubo preto. Se você assoprar no tubo que conduz a essa válvula, a válvula deverá ser aberta. Se você puxar o ar pelo tubo, a válvula de controle de fluxo deverá bloquear a passagem do ar.
Fazendo café
Você pode ver que uma cafeteira é realmente um aparelho simples. Veja como ela funciona:
  1. quando você coloca água fria, ela flui do reservatório pelo orifício na parte inferior para dentro do tubo laranja;
  2. em seguida, a água passa pela válvula de controle de fluxo para o tubo de alumínio no aquecedor e, em seguida, sobe até um certo ponto por dentro do tubo preto. Isso tudo acontece de forma natural devido à ação da gravidade;
  3. quando você liga o interruptor, o aquecedor começa a aquecer o tubo de alumínio e, depois de algum tempo, a água começa a ferver no tubo;
  4. quando a água ferver, as bolhas irão subir pelo tubo preto. O que acontece em seguida é exatamente o mesmo que ocorre em um filtro de aquário: como o tubo é pequeno e as bolhas grandes, uma coluna de água é empurrada para cima pelas bolhas;
  5. a água flui pelo tubo preto até a área de gotejamento e pinga sobre o pó de café.
O mecanismo dessa bomba de água fervente, também chamada de termosifão, é o mesmo que aciona uma cafeteira italiana. Como você pode ver, não há nenhuma bomba mecânica nem partes móveis, com exceção da válvula de controle de fluxo. Isso faz com que as cafeteiras sejam extremamente confiáveis.
O que pode dar errado?
Esses são alguns dos problemas mais comuns que podem fazer com que sua cafeteira pare de funcionar:
  • o cabo de força ou o interruptor liga/desliga podem quebrar. Nesses casos, o melhor a fazer é solicitar que um profissional faça a substituição ou comprar uma cafeteira nova. Trocar esses componentes de forma inadequada pode causar um incêndio;
  • a válvula de controle de fluxo pode travar na posição aberta ou fechada. Você pode remover os detritos que causam esse problema com um palito de dentes;
  • os tubos podem entupir por causa de depósitos de cálcio, principalmente o tubo de alumínio do aquecedor. A forma de solucionar esse problema é colocar vinagre na máquina uma vez, fazê-la funcionar uma vez e, em seguida, fazê-la funcionar duas vezes com água para remover o vinagre.
Há dois problemas que são praticamente impossíveis de consertar:
  • falha de um dos fusíveis térmicos;
  • falha da resistência de aquecimento.
Como é quase impossível obter essas peças para reposição, provavelmente você terá que comprar uma nova cafeteira se um desses problemas acontecer no seu aparelho.
Agora quando você fizer um café, terá uma nova visão do que está acontecendo dentro da cafeteira.

Fonte : http://casa.hsw.uol.com.br

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo 

Dose certa ingerida por dia diminui produção de substâncias causadoras de doenças hepáticas

Uma xícara de café por dia contribui para proteger o fígado contra doenças graves como cirrose e o câncer, especialmente quando a causa delas é o consumo excessivo de álcool, segundo um estudo do instituto italiano Mario Negri.

Segundo os pesquisadores, a cafeína apresenta propriedades benéficas se for consumida em doses adequadas, pois, inibe a ação das enzimas gama-glutamil transpeptidase (GGT), também chamada de transferase e alanina transaminase (ALT), que é um dos indicadores da cirrose, que desencadeia tais doenças.

Foram analisadas 100 pessoas durante dois meses. Através dos dados coletados, foi possível comprovar que aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de cirrose cinco vezes menor que aqueles que não tomaram a bebida com a mesma frequência, ou seja, o risco de morte por cirrose reduz em 30% nos pacientes que consomem muito café. O mesmo acontece com o hepatocarcinoma, a forma mais frequente de câncer de fígado.

Os cientistas acreditam que tais resultados podem levar à descoberta de moléculas protetoras contidas no café, provavelmente antioxidantes, mas lembram que o excesso delas também pode causar problemas como taquicardia e insônia.

Fonte : http://www.minhavida.com.br

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Receita : Como fazer Caffè Velutto

Receita : Como fazer Caffè Velutto

Aprenda a fazer esta deliciosa receita de Café: 

Ingredientes para 2 pessoas
  • 1 espresso duplo (60 ml)
  • 1 vagem de baunilha
  • 2 colheres de chá de chocolate ralado
  • 2 bolas de gelado de baunilha
  • 1 chávena pequena de gelo triturado (80 ml)
Preparação
  • Abra a vagem de baunilha em todo o comprimento
  • Remova a polpa da baunilha para uma chávena de café e junte o espresso duplo
  • Coloque o espresso duplo com a polpa de baunilha, 2 bolas de gelado de baunilha, 2 colheres de chá de chocolate ralado e a chávena pequena de gelo triturado no liquidificador e misture bem
Fonte : http://www.coffeemix.jura.com
 Caffè Velutto

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Espécies de Cafeeiros

Espécies de Cafeeiros

A espécie Coffea arabica é conhecida por "café-arábico". É um arbusto de folhas persistentes, em que as folhas são opostas, elípticas, acuminadas inteiras por vezes onduladas, glabras e com estípulas pequenas persistentes. As flores são bracteadas e dispostas em fascículos auxiliares de quatro. A corola é tubulosa-assalveada, branca ou ligeiramente rosada. Os estames são em número de cinco. O ovário é ínfero, o fruto é uma pseudodrupa com cerca de um centímetro e meio de comprimento, de cor vermelha ou amarela, tornando-se com a maturação castanho-anegrado, em geral com duas sementes. No café moca, o fruto só tem uma semente com uma fenda longitudinal profunda.

Plantação do Coffea arabica em Arandu, em São Paulo, no Brasil
A espécie Coffea canephora, conhecida como "café-robusta" ou "conilon", difere da espécie anterior por ser um arbusto ou pequena árvore, geralmente multicaule, com folhas marcadamente elípticas, onduladas mais ou menos atenuadas nas extremidades. As flores agrupam-se em fascículos de seis, desenvolvendo-se em geral duas ou quatro. O limbo da corola apresenta-se com cinco a sete lobos. Os estames são isómeros. O fruto mede cerca de doze milímetros de comprimento e é vermelho. Esta espécie é espontânea desde a África Ocidental até Uganda.

A espécie Coffea liberica, conhecida por "café-libérica", é um arbusto ou pequena árvore, de folhas coriáceas, grandes, elíptico-oblongadas ou elíptico-ovadas. As flores agrupam-se em fascículos de uma a quatro flores. O limbo da corola tem seis a nove lobos. Os estames são isómeros. O fruto tem um comprimento compreendido entre os dois e três centímetros. A espécie é originária da África tropical.

A espécie Coffea racemosa, conhecida por "café-racemosa" ou" café-de-inhambane", distingue-se por ser um arbusto ou pequena árvore muito ramosa. As folhas são ovado-lanceoladas, caducas ou marceronsas. As flores axilares são solitárias. O limbo da corola possui seis ou nove segmentos. Os estames são isómeros. O fruto subglaboso é vermelho. As sementes são mais pequenas e muito desiguais. É originária da África oriental.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Ciclo do Café No Brasil

História, desenvolvimento, industrialização, exportação de café e conseqüências.

Introdução

O café chegou ao Brasil, na segunda década do século XVIII, através de Francisco de Melo Palheta. Estas primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa. No século XIX, as plantações de café espalharam-se pelo interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Os mercados nacionais e internacionais, principalmente Estados Unidos e Europa, aumentaram o consumo, favorecendo a exportação do produto brasileiro.
Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o “ouro negro”. Passaram a investir mais e ampliaram os cafezais. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.
Os fazendeiros, principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investido na indústria, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o desenvolvimento deste setor e a industrialização do Brasil. Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo.

Ciclo do café - Foto: Memorial do Imigrante - Museu da Imigração
Imigrantes italianos trabalhando na clolheita do café

Conseqüências do Ciclo do Café

- A economia brasileira ficou muito dependente das exportações de café. Quando o preço do produto caia, o governo brasileiro comprava estoques e queimava para aumentar o preço (política de valorização do café).

- Concentração do poder político e econômico na região Sudeste.

- Aumento do desenvolvimento industrial e urbano no Sudeste.

- Imigração europeia para as lavouras de café e indústrias do Sudeste.

- Construção de ferrovias para escoar a produção de café do interior de São Paulo para o porto de Santos.

domingo, 18 de agosto de 2013

Preço do café é o mais baixo dos últimos quatro anos

Preço do café é o mais baixo dos últimos quatro anos

Os produtores de café amargam o pior preço dos últimos quatro anos. A saca de 60 quilos, que em 2010 chegou a ser vendida por US$ 309, está sendo comercializada pela metade do preço. Segundo especialistas, a explicação pode ser a quantidade menor de contratos futuros firmados para esta safra. Nem as medidas anunciadas pelo governo, que marcou leilão de opções para março visando garantir um preço mínimo aos produtores, animam o setor.

Mais de 50% da safra de café 2013/2014 já foi colhida. Até setembro, final do ciclo, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é chegar a 48 milhões de sacas de café. Para um ano que não é de produção cheia, o volume foi positivo e se aproximou do número da última safra, que chegou a quase 51 milhões de sacas. Se o volume foi parecido, os preços caíram. O analista de mercado, Roberto Costa Lima, diz que produtor está recebendo em média US$ 149 pela saca de 60 quilos.

Os preços praticados são bem inferiores ao que a gente viu no mesmo período do ano passado. Ele veio na trajetória de queda nos preços, trabalhando próximo das mínimas, inferior até aquela alta grande que começou em 2009, culminando em US$ 308 por saca e, hoje, a gente tem trabalhado em torno de US$ 149 por saca, níveis inferiores ao ano passado – disse.

A safra passada começou com um número significativo de contratos futuros, este ano foi diferente.

Qualquer melhora de preço no mercado traz um volume muito grande de venda no café. O que foi isto? A safra do ano passado entrou com uma parte maior fixado, vendido antecipadamente. Então, isto tira um pouco café do mercado. Este ano já tinha expectativa que tinha muito pouco fixação por conta dos preços baixos, que se viu nas épocas das fixações do final para o começo deste ano. A gente não viu muita fixação – disse.

Mesmo com a onda de frio do mês passado, que atingiu as regiões produtoras no norte do Paraná, e interior de São Paulo e Minas Gerais, a produção da safra atual não deve ser prejudicada, segundo o analista de mercado, Eduardo Carvalhaes.

O mercado não trabalha com a expectativa de faltar café, sobrou café da safra anterior. Não sabemos quanto café sobrou, mas o governo não divulgou o estoque de passagem no final de junho. Então, o mercado não sabe este número, o mercado estima que sobrou café. Alguns compradores falam em 10, 12 milhões de sacas. Acho exagero, mas este número corre no mercado porque não existe um número oficial de estoque de passagem no final de junho. Esta safra esta atrasada, mas agora acelerou a colheita. A qualidade da safra não deve ser boa, choveu no começo da colheita, mas deve ser suficiente para necessidade brasileira de exportação e consumo nesta safra – destaca o analista.

Na semana passada o governo anunciou que vai adquirir três milhões de sacas e marcou um leilão de opções para o mês de março. Para o próximo ano o cenário não é animador. A safra deve ser cheia e o volume produzido maior. A tendência é que os preços se mantenham estáveis, em muitos casos não cobrindo nem os custos dos cafeicultores.

O ano de 2014 terá uma safra maior, safra das grandes. A expectativa é para números bastante grandes em termos históricos. De qualquer jeito tem que ficar de olho nos outros produtores mundiais. A gente não produz café sozinho, então, tem que ver o que vai acontecer nos outros produtores – disse.

Fonte: Canal Rural

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Curiosidade :Conheça cafés feitos com fezes de animais

Já ouviu a expressão "Cafezes"? 
É isso aí que será apresentado neste artigo!

Se você não consegue viver sem alguns copos de café todo dia, é fã de capuccino e adora experimentar tudo quanto é tipo de “café gourmet”, certamente vai adorar essa dica… ou não.

O café mais caro do mundo e que é feito de uma maneira muito… peculiar, tem um equivalente brasileiro que é produzido de forma bem semelhante e, dizem, com um sabor que não deixa nada a dever ao “original”. Antes de você ficar com água na boca e começar a juntar o troco do lanche por alguns anos para beber uma xícara, conheça o principal ingrediente de ambas as bebidas: fezes de animais!

Pois é. O café mais caro do mundo, o Kopi Luwak, é feito a partir de grãos de café retirados das fezes do civeta, um mamífero esquisitinho que vive na Indonésia e nas Filipinas. O que torna esse café especial é a fermentação das sementes ocorrida no sistema digestório do bicho. Claro que os grãos são lavados muito bem e ninguém “bebe cocô”, mas não deixa de ser nojento saber sua origem.

O ponto é que o quilo do Kopi Luwak custa cerca de US$ 500 (mais de mil reais!) e uma xícara pequena pode chegar a R$ 20 nas cafeterias “chiques”. Porém, uma alternativa mais em conta (por “em conta”, entenda um preço de R$ 300 o quilo e entre R$ 10 e R$ 15 a xícara), é o Jacu Coffee, um café gourmet tupiniquim feito com grãos retirados das fezes do jacu (juro que não é um trocadilho infame).

Desde 2006, a Fazenda Camocim, no Estado do Espírito Santo, utiliza o jacu (uma ave esquisitinha) para fazer um dos mais conceituados cafés do mundo. E tudo com uma ajuda do jeitinho brasileiro: antes de virarem “produtores” de café, os jacus eram uma praga. Os bichos devoravam a safra de café da região, mas os fazendeiros não podiam fazer quase nada contra eles porque qualquer atitude dependia de autorização dos órgão ambientais. Então, se inspiraram no Kopi Luwak e, já que os jacus comiam tudo mesmo, resolveram usar as fezes do bicho para fazer café. E deu certo!Cerca de 150 jacus vivem espalhados pelos 300 hectares de café, eucalipto e árvores frutíferas da fazendo. Eles não podem ser criados em cativeiro porque estão em risco de extinção, então o ambiente foi organizado de forma a “estimular” sua permanência. O preço é alto porque são produzidas apenas cerca de 12 sacas de 60 quilos por ano, afinal, o processo todo é, de certa forma, “artesanal”.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Consumo moderado de café reduz risco de diabetes, diz estudo

Consumo moderado de café reduz risco de diabetes, diz estudo


Os pesquisadores acabam de chegar a mais uma conclusão a respeito do cafezinho. De acordo com um novo estudo, o consumo moderado - de quatro a cinco xícaras de café por dia - pode reduzir as chances de se desenvolver diabetes tipo 2. As informações são do jornal britânico Daily Mail
 
A pesquisa sugere que o hábito diminui o risco em até 30%, até mesmo para a versão descafeinada. Os resultados fazem parte de um grande estudo europeu sobre os efeitos da dieta e do estilo de vida sobre a saúde, o European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC). A investigação indica ainda que o consumo de café não está associado ao aumento de doenças cardíacas ou do câncer.

Ao todo, 42.659 pessoas participam do estudo e vêm sendo acompanhadas por aproximadamente nove anos. Ao longo desse período, 1.432 casos de diabetes tipo 2 foram diagnosticados, além de 394 ataque cardíacos, 310 derrames e 1.801 casos de câncer.
Eles observaram que quem bebe mais de quatro xícaras de café por dia, quando comparados aos que bebem menos do que uma dose, não demonstraram maiores chances de desenvolver doenças crônicas.

Dez países estão envolvidos no estudo, incluindo dois centros na Alemanha, responsáveis pelas análises mais recentes. O café já foi alvo de muitas outras pesquisas, incluindo algumas com resultados que conflitam com a do estudo, e indicam que ele pode contribuir para o aumento de problemas do coração e o câncer.
No ano passado, pesquisas indicaram que cada xícara adicional de café por dia poderia estar relacionada a uma redução de 7% do risco de diabetes e que, quatro xícaras por dia equivalem a 25% menos chances, quando se compara com pessoas que tomam pouco ou nada de café.

Estudos com a versão descafeinada trazem conclusões similares, ressaltando o efeito protetor provido por substâncias antioxidantes e magnésio. As constatações ligadas à versão descafeinada mostram que os benefícios não estão necessariamente ligados à cafeína.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como fazer Cupcake de Café

Receita : Cupcake de Café

Aprenda a fazer um delicioso Cupcake de Café

O cupcake de café é uma delícia e não agrada só aqueles
que são fãs da bebida. Como possui um toque característico, o café deixa a massa do cupcake ainda mais saborosa e combina com recheios e coberturas feitas com chocolate.

Ingredientes
  • 2 xícaras de açúcar
  • 1 xícaras de café feito na hora
  • 1 e 1/3 xícaras de farinha de trigo
  • 3/4 xícaras de chocolate em pó
  • 1 colher (de chá) de fermento
  • 2 colher (de chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 colher (de chá) de sal
  • 1 colher (de chá) de essência de baunilha
  • 2 ovos
  • 1/2 xícara de óleo vegetal
  • 1 xícara de buttermilk (*veja a receita de buttermilk abaixo)
Instruções
  1. Pré-aqueça o forno a 180º
  2. Misture os ingredientes líquidos: óleo, buttermilk ( veja abaixo), ovos e essência de baunilha
  3. Bata até misturar - utilizando um Fuê
  4. Adicione os ingredientes secos (após peneirar): Açúcar, farinha de trigo, chocolate em pó, fermento, bicarbonato de sódio e sal
  5. Bata tudo até misturar
  6. Adicione o café
  7. Pronto!

Receita de Buttermilk


Cupcake de Café - Buttermilk
  • Tempo de preparo: 10 minutos
  • Rendimento: 1 xícara
Ingredientes
  • Suco de 1/2 limão
  • 100ml de leite integral ou semidesnatado
Instruções 
  • Deixe talhar por 10 minutos
Agora que você preparou a massa para o seu cupcake, você pode rechear e cobrir com uma mistura feita com Ovomaltine.

 Fonte : http://www.receitadecupcake.com.br

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Caffeiro

O Cafeeiro

Conheça a planta que dá origem às sementes de café:

O cafeeiro (Coffea sp.) é um arbusto da família Rubiaceae e do gênero Coffea L., da qual se conhecem 103 espécies . Destas, se colhem as sementes, com as quais se prepara a bebida estimulante conhecida como café. O cafeeiro é largamente cultivado em países tropicais, tanto para consumo próprio como para exportação para países de clima temperado. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, seguido pelo Vietnam e a Colômbia.

 
Coffea arabica em floração

Botânica :

Planta de longevidade perene, de habitat terrestre, que pode medir de 2 a 5 metros na fase adulto. Com sistema radicular esbranquiçado em forma cônica, onde 80 por cento das raízes prevalecem nos primeiros 20 centímetros de profundidade, nas chamadas raízes da placa superficial. Caule lenhoso tipo tronco de cor verde na fase juvenil e marrom quando adulto; com desenvolvimento exógeno e direção erecta.

Folhas persistentes, com a presença de domácias nas junções entre a nervura principal e as secundárias. Prefoliação característica valvar e posição caulinar. Filotaxia oposta e nervação perinérvea, constituição peciolada. Suas folhas apresentam constituição simples e limbo de forma elíptica, base acuminada, ápice aristada e margem ondulada. Seu tamanho pode variar de 90 a 180 milímetros na fase adulta. Sua superfície é sem pelo e glabra, com brilho acentuado na face adaxial e fosca na face abaxial; cerca de 200 estômatos por milímetro quadrado, com consistência coriácea e presença de estípulas persistentes.

Sua inflorescência é de posição axial e as flores, em forma de glomérulos. Possui simetria, sendo actinomorfa, é uma flor perfeita e hermafrodita; diclamídea, medindo de 1 a 2 centímetros. Sua inserção é epígina, com corola tubular e forma da margem inteira. A cor do cálice é verde e da corola branca. Sua prefloração é imbricada de atitude infletida. Estames em número 5 e alternos de inserção epipétalos. Coesão poliadelfos e construção homodínamo. Filete em forma filiforme e antera extorsa. Deiscência dos estames longitudinal. Somente um pistilo de construção aberta e coesão simples; estilete de longevidade persistente e inserção terminal.

Estigma também terminal. Ovário com 2 lóculos,de inserção ínfera, placentação axial. Fruto com duas lojas e indeiscente, fruto tipo drupa com duas sementes. O seu principal princípio ativo é a cafeína.

Ecologia : 

O cafeeiro tem dentre seus inimigos naturais pragas como a mariposa-do-café (Leucoptera coffeella), cujas larvas atacam suas folhas, causando grande estrago.

Sinomínia do Gênero : 


História : 

Considera-se que o cafeeiro seja originário da Etiópia , onde ainda hoje ocorre in natura . A partir do século VI, a planta do café começou a ser cultivada no Iêmem, onde seus frutos eram consumidos in natura. A partir do século XVI, na região do atual Irã, os grãos de café começaram a ser torrados, dando origem à atual bebida do café. No século XVII, os neerlandeses começaram a plantar mudas de café em Amsterdã e em Java. Daí, o cultivo de café se espalhou pelas colônias europeias ao redor do mundo.